Caro Santana, escrevo-te por saber de tua preocupação e indignação sobre o que acontece aos pensionistas (são tantas coisas), mas enfoco o que acontece através de quadrilhas de estelionatários que com dados sigilosos da previdência lesam os benefícios dos aposentados através de golpes do empréstimo consignado. Ontem (domingo) assisti pelo Fantástico o que fazem essas quadrilhas e a Polícia não tem como agir, a não ser uma investigação rigorosa, tendo em vista que o bandido aparece com identidade, cpf, número de benefício e etc..., como se fosse realmente o beneficiário (já que as falsificações são imperceptíveis aos agentes bancários). Claro que, depois de comprovado o golpe, as financeiras terão que ressarcir os lesados, mas, mesmo assim, o prejuízo existe, pois fica com a financeira. Pensei cá comigo. Santana, não deveria ser feito alguma coisa para inibir isso, para desencorajar esses delinquentes? Sim, tu diria, mas o quê? Bom, dentro da minha pequena insignificância, mas com o senso de que devemos fazer algo, ocorreu-me uma idéia: E se na hora de negociar o empréstimo, cada banco ou financeira, além de revisar atentamente todos os documentos do pensionista, dispusesse de uma câmera, tirasse uma foto e colhesse a digital do pensionista e adicionasse ao contrato? Hein? Antes da liberação do empréstimo, poderia ser checado através desses dados se realmente o pensionista é quem diz ser, e, se fosse um golpe, se descobriria a identidade do estelionatário. Posso até estar sonhando, mas acho que uma simples idéia poderia resolver um problemão, tu não achas? Afinal, como dizia vovó: " Idéias não são metais, que se fundem em lata velha". Esta é minha pequena contribuição, que através do poder que tu tens como mídia, com certeza poderá chegar a quem de direito, e que possam fazer alguma coisa para inibir tais atos. Um grande abraço do teu leitor e fã, Jorge Amaury.
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